“Nome mais comum na boca dos recrutadores”, segundo o site L’Etudiant,
o Celsa (Ecole des hautes études en sciences de l’information et de la
communication) é uma grande école de Informação e Comunicação vinculada à
Universidade Paris-Sorbonne. Existente desde 1957, forma mais de 800
profissionais todos os anos e oferece desde cursos mais voltados para
pesquisa (mestrado acadêmico e doutorado) àqueles com mais foco no mercado, nas
áreas de jornalismo, publicidade, marketing, gestão e recursos humanos, por
exemplo.
Divide a elite do ensino superior francês em
Comunicação com a Sciences Po, que também oferece ótimas formações no setor. Esse
estatuto facilita a obtenção de um estágio no final do curso (são oferecidas
cinco vezes mais vagas que a quantidade de alunos, todos os anos) e cerca de 85%
dos estudantes conseguem emprego até dois meses após formados, de acordo com L’Etudiant.
As médias salariais ficam entre 2.000 e 2.500 euros para essa primeira experiência.
Apesar de vinculado à Paris-Sorbonne, o Celsa é autônomo em
diversos aspectos, inclusive no que diz respeito ao prédio, localizado em
Neuilly-sur-Seine. A estrutura faz
brilharem os olhos de um potiguar vindo do ensino público brasileiro. Equipamento
de som em todas as salas, portas automáticas e laboratórios de informática com
Macs à disposição dos alunos são alguns dos exemplos.
Ensino de excelência, tradição, baixo valor de inscrição e quantidade
limitada de estudantes por turma (em torno 25) são fatores tornam o concurso de
entrada extremamente difícil. Como citei na postagem "Finalmente, inscrito!", a seleção é
formada por uma prova escrita e uma entrevista.
Se, na França, o nome Celsa no currículo “desenrola um
tapete vermelho”, como diz Pierre-Marie de Berny no artigo do L’Etudiant, no
Brasil, o “Sorbonne” não faz feio, acredito. Com os dois juntos, até São Pedro
deve garantir um lugar para esses profissionais.
Para estrangeiros (sorte a minha e a de vocês também),
existe o procedimento CampusFrance, por meio do qual existe apenas a análise de
dossiê e uma entrevista realizada no Brasil mesmo. O nível de francês exigido é
o C1 do Quadro Comum Europeu de Referência.
Dica dada, desejo boa sorte para aqueles que escolherem essa
escola, pois eu e a Luciane já estamos muito bem, obrigado.
Opa, a gente tá bem, sim. Hoje as meninas da minha sala estavam falando da prova escrita da seleção...Deve ser difícil mesmo...
ResponderExcluirAgora a gente tem de tirar foto do prédio, né? Tb não tenho nenhuma.
Que a gente faça parte dessas estatísticas positivas!
bjo