domingo, 25 de setembro de 2011

O verão ainda não acabou



Piquenique de boas-vindas da Universidade Paris-Sorbonne
Este foi um típico final de semana de verão, o que seria normal se não estivéssemos no outono. Segundo o site Meteo-Paris, situações parecidas aconteceram duas vezes nos últimos dez anos. Ótimo para mim e para os parisienses, que não podem ver sol.

Minha primeira visita, Anastácia
Assim, não poderia haver ocasião melhor para receber minha primeira visita. Anastácia – ou Tacinha – que estudou comigo na UFRN e é uma das minhas queridas, veio de passagem a Paris (Priscila Adélia, agora espero por você).

Fiquei muito feliz. Aproveitamos que haveria um piquenique de boas-vindas aos estudantes da Universidade Paris-Sorbonne e nos juntamos a outros brasileiros para fazer aquela farofada (sem farofa e frango, infelizmente) no Champ de Mars. Também tínhamos três poloneses, um francês e um espanhol, no grupo.

Como bons brasileiros, fomos os últimos a sair de lá e ainda fomos dar uma volta na borda do Sena, depois. Passeio ótimo e, sobretudo, econômico. Viver aqui com pouco dinheiro está mudando meu ponto-de-vista sobre muitos gastos desnecessários.
 
Vida parisiense

Por falar nisso, é impressionante como os parisienses (ao menos os que conheço) tentam economizar em tudo. Estudantes gastam muito menos que brasileiros. Por exemplo, dizem que um almoço de 4, 5 euros já é caro, lembrando que não vale a pena fazer conversão. É preciso pensar como se fossem R$ 5.

São muito diferentes de nós, brasileiros. As meninas da faculdade preferem cozinhar em casa e vejo praticamente todas comerem salada e frutas todos os dias. Quando lembro que, em Natal, se alguém come salada, as pessoas já perguntam “Vai comer só isso?!”...

Bonita história

Anastácia veio a Paris de passagem. Na verdade, o destino final de minha amiga era a Coréia do Sul, onde ocorrerá o casamento do irmão mais novo dela. Adoro contar isso, acho muito bonito.

O irmão conheceu a mulher, uma coreana, durante intercâmbio na Nova Zelândia. Ela deixou a família do outro lado do mundo e foi morar com ele em Natal, onde se casaram. Agora, é a vez de a cerimônia ser realizada no país dela. História de cinema.

domingo, 18 de setembro de 2011

Paris da Bahia

Brasileiros tomaram conta das ruas - Crédito: Pedro Miguel
A brasileirada tomou conta de Paris e a tornou uma filial da Bahia, hoje. Em sua décima edição, o “Lavage de la Madeleine” teve início na Place de la République e um cortejo de milhares de pessoas seguiu por um percurso de quase 4 km até as escadarias da Igreja da Madalena, onde Carlinhos Brown puxou a lavagem.

Vendo a quantidade de pessoas que circulavam pela rua falando português com os sotaques mais diversos, eu pensava o tempo todo: - Que país conseguiria fazer algo assim, por aqui? Nós somos demais mesmo.

Rolou de tudo. Desde maracatu, batucada, bumba-meu-boi e axé, até um “Je ne regrette rien” nonsense em salsa. Bandeiras do Brasil tremulando; Brahma, Guaraná Antarctica e coxinhas, nas mãos das pessoas; e franceses curiosos com tudo que acontecia.


Que domingo excelente. Foi um grande carnaval.
 
Colegas brasileiros e eu (esquerda)

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Sobre o Celsa, escola onde estou estudando


“Nome mais comum na boca dos recrutadores”, segundo o site L’Etudiant, o Celsa (Ecole des hautes études en sciences de l’information et de la communication) é uma grande école de Informação e Comunicação vinculada à Universidade Paris-Sorbonne. Existente desde 1957, forma mais de 800 profissionais todos os anos e oferece desde cursos mais voltados para pesquisa (mestrado acadêmico e doutorado) àqueles com mais foco no mercado, nas áreas de jornalismo, publicidade, marketing, gestão e recursos humanos, por exemplo.

Divide a elite do ensino superior francês em Comunicação com a Sciences Po, que também oferece ótimas formações no setor. Esse estatuto facilita a obtenção de um estágio no final do curso (são oferecidas cinco vezes mais vagas que a quantidade de alunos, todos os anos) e cerca de 85% dos estudantes conseguem emprego até dois meses após formados, de acordo com L’Etudiant. As médias salariais ficam entre 2.000 e 2.500 euros para essa primeira experiência.

Apesar de vinculado à Paris-Sorbonne, o Celsa é autônomo em diversos aspectos, inclusive no que diz respeito ao prédio, localizado em Neuilly-sur-Seine.  A estrutura faz brilharem os olhos de um potiguar vindo do ensino público brasileiro. Equipamento de som em todas as salas, portas automáticas e laboratórios de informática com Macs à disposição dos alunos são alguns dos exemplos.


Ensino de excelência, tradição, baixo valor de inscrição e quantidade limitada de estudantes por turma (em torno 25) são fatores tornam o concurso de entrada extremamente difícil. Como citei na postagem "Finalmente, inscrito!", a seleção é formada por uma prova escrita e uma entrevista.

Se, na França, o nome Celsa no currículo “desenrola um tapete vermelho”, como diz Pierre-Marie de Berny no artigo do L’Etudiant, no Brasil, o “Sorbonne” não faz feio, acredito. Com os dois juntos, até São Pedro deve garantir um lugar para esses profissionais.

Para estrangeiros (sorte a minha e a de vocês também), existe o procedimento CampusFrance, por meio do qual existe apenas a análise de dossiê e uma entrevista realizada no Brasil mesmo. O nível de francês exigido é o C1 do Quadro Comum Europeu de Referência.

Dica dada, desejo boa sorte para aqueles que escolherem essa escola, pois eu e a Luciane já estamos muito bem, obrigado.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Celsa e comida. Falta a roupa lavada


Passei por dois grandes desafios, hoje. O primeiro foi minha primeira aula no Celsa, onde está reunida parte da elite da Comunicação francesa. Em seguida, na volta para casa, tentar cozinhar também pela primeira vez em minha vida (sim, eu só SABIA fritar ovos).

Na faculdade, minha responsabilidade é muito grande. Para poderem entrar no Celsa, os franceses passam por um concurso muito difícil feito em duas etapas: prova e entrevista. A maioria fica pelo caminho. Eu, que entrei na escola por um processo simplificado, pelo CampusFrance, me sinto na obrigação de trabalhar ainda mais e mostrar minha capacidade.

Recepção para o período 2011-2012. Crédito: Pedro Miguel
Após uma rápida recepção no auditório principal (foto), juntei-me à turma com a qual conviverei durante um ano, no segundo ano do master Management de la Communication.

Apresentado o programa do curso, que tem uma carga horária pesada para apenas seis meses, 436h30 (é, nem meia-hora quiseram deixar de lado), tivemos nossa primeira aula.

Confesso que isso me deixou preocupado. Além da longa jornada, do que não tenho medo, vai ficar muito difícil conseguir um emprego (com visto de estudante, podemos trabalhar em torno de 20 horas semanais). Veremos.

O professor, o estadunidense Donovan Hawker, falou um pouco sobre como deve pensar um gestor da Comunicação no contexto global atual e, em seguida, propôs uma dinâmica já bastante conhecida: - apresentar um colega a um possível empregador. Isso eu tiraria “de letra”, em português; em francês, seria razoável; mas ele já falou tudo isso em inglês. Eu já sabia que haveria algumas disciplinas na língua inglesa, mas não estava preparado para ouvir isso já no primeiro dia.

Bem, mas tudo ocorreu da melhor forma possível. A vergonha passou quando fui à frente, e me senti como se estivesse em casa. Essa é a sensação: estou quase em casa. Fiz essa dinâmica com uma garota chamada Sophie, bastante simpática e com uma família que é bem a cara da Europa: pai vietnamita, mãe francesa, avós italianos e macedônios.

Vai para a cozinha, rapaz

No mais, o dia foi divertido, mas bem cansativo. Cheguei ao Celsa às 10h (me atrasei meia hora por problemas no metrô) e voltei já eram quase 20h. Ao retornar, ainda precisei cozinhar, coisa que nunca havia feito nestes 24 anos de vida. É uma vergonha, e a vergonha era uma das razões para que eu não tentasse.

Adiei um pouco essa tentativa, mas me orgulhei do resultado. Na de mais, só macarrão com molho pronto e filé de frango frito, mas ficou bem gostoso. Me empolguei para continuar, até porque sai bem mais barato.

Falta lavar a roupa, mas ainda bem que, para isso, aqui tem máquina...

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

De vinhos e piqueniques parisienses

Vinhos e piqueniques são instituições das mais importantes para os franceses. “Quand il fait beau”, os parques lotam e todos se espalham pelos gramados com seus comes e bebes (muitas vezes, mais bebes que comes). Ontem, fui a um desses no Jardin des Tuileries, em frente ao Museu do Louvre e com essa triste vista para a Torre Eiffel.

Eu (de amarelo) em piquenique no Jardin des Tuileries
Estavam comigo três franceses, duas venezuelanas (uma fez a foto), um japonês, um colombiano, uma russa e um tcheco, porque Paris é assim, uma linda Babel.

Meu primeiro dia de aula é amanhã, estou bastante ansioso. Quando voltar, à noite, conto como foi.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

"Amor para sempre"

Priscila e Marco
29 de julho de 2002
Amor para sempre

Em meio aos milhares de cadeados colocados por amantes na Pont des Arts (Ponte das Artes), em Paris, um vermelho me chama atenção. Os nomes de Priscila e Marco já figuram naquela passagem de pedestres que atravessa o rio Sena e dá acesso ao Louvre há quase dez anos.

Priscila e Marco continuam unidos. Crédito: Pedro Miguel
A paisagem é das melhores. Torre Eiffel ao longe e, também na margem esquerda Sena, mais próximo, o Museu d’Orsay. À direita, o Museu do Louvre, e, atrás, a Île de la Cité, onde está localizada a Catedral de Notre Dame.

O romantismo desse ambiente atrai casais do mundo todo que, ali, trocam juras de amor e selam seu compromisso prendendo um cadeado na ponte. São tantos, que sentei e parei para pensar: - Nossa, quantos desses casais já não estão mais juntos?

Será que o amor de Priscila e Marco era mesmo para sempre? Você os conhece? Posso não descobrir isso, mas de uma coisa sabemos: os dois continuarão juntos na Pont des Arts.

Qu’il est fou l’amour.
Oui, il est fou,
Mais je m'en fous.
Moi aussi, je voudrais y accrocher mon cadenas d’amour
Et penser que c'est pour toujours.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Finalmente, inscrito!

Após algumas tentativas mal-sucedidas, consegui, hoje, me inscrever na universidade. Pois é, não foi tão simples.

Em minha primeira tentativa, na semana passada, descobri que precisaria preencher um dossiê de primeira inscrição antes de ir à Paris-Sorbonne, mas ninguém me havia contado isso.

Maison du Cambodge, na Cité U, em Paris. Crédito: Pedro Miguel
Voltei para casa (sim, posso chamar a Maison du Cambodge [foto] desse jeito, este ano) decepcionado. Então, agendei outro dia para deixar a documentação, acordei cedo e, na hora de sair, percebi que não havia comprado dois envelopes indispensáveis e feito cópias de documentos. Mais uma vez, não deu certo.

Depois disso, uma colega de São Paulo, Luciane, me disse ter acontecido a mesma coisa com ela, mas que a entregaram DOIS dossiês, e não um, como no meu caso. Eles não me dizem, primeiro, que seria necessário apresentar esse danado desse formulário e ainda me entregam o negócio incompleto?! Bufei de raiva, mas decidi ir lá assim mesmo e tentar resolver tudo antes do início das aulas, na segunda-feira (12).

Ao chegar à universidade e falar com a mesma menina que me deu apenas um dossiê, conto para ela sobre minhas inquietações. Ela diz que lamenta, mas que, realmente, o outro formulário será necessário.

- Como? Aqui diz que preciso da assinatura do meu orientador, mas meu mestrado é profissional, ainda não tenho orientador – replico.

- É, mas esse documento é indispensável, no caso dos mestrados.

- Então, quer dizer que vou precisar ir até o Celsa (minha faculdade), pegar a assinatura da diretora e depois procurar um orientador para, só em seguida, conseguir fazer minha inscrição? (riso sacana)

- Espera um pouco... – diz ela, que chama uma pessoa para ajudá-la. – É, para o Celsa não é mesmo necessário, desculpa.

- Ufa, que alívio.

Absurdo de caro

Depois desses contratempos, consegui fazer minha inscrição, paguei a taxa e recebi minha carteira de estudante (foto).


E sabem de quanto foi o valor ABSURDO de minha inscrição para um ano de estudos? Pasmem: 452,57 euros, o que dá 1.086.00 reais (1 euro x 2,40 reais). Esse é o mesmo valor pago pelos franceses por cursos de mestrado e, certamente, é um dos mais baixos da Europa e do mundo. Ou seja, vou fazer um mestrado profissional (equivalente a uma especialização) na melhor faculdade de Comunicação da França pagando a bagatela de R$ 1.086,00.

Sabem o porquê desse valor? Todas as universidades francesas são públicas, e o Governo “banca” em torno de 10 mil euros por estudante, não importa a nacionalidade. Além disso, vale a pena ressaltar que, no valor citado por mim, ainda está incluída a Sécurité Sociale (Seguridade Social). A melhor palavra para tudo isso é PE-CHIN-CHA.

Para se ter uma ideia, pesquisei quanto custaria uma especialização semelhante na Universidade de São Paulo (USP). Simplesmente, 20 parcelas de R$ 800,00, um total de R$ 16 mil (Para não dizerem que estou mentindo: http://sites.google.com/site/gestcorpespecializacao/o-curso). Somando-se isso aos gastos para morar em São Paulo... Bem, não preciso avançar.

Mais informações sobre os custos da educação superior francesa podem ser encontradas aqui: http://www.bresil.campusfrance.org/node/6579. Mais à frente, dedicarei uma postagem às despesas mensais para uma vida na França.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Porque RU é Resto U, na França

É... Restaurante universitário parece ser a mesma coisa por essas terras parisienses. O nome muda para restaurant universitaire e o apelido para resto (lê-se restô) U, mas a minha primeira experiência mostrou que são iguais.

O preço (3,05 euros), em uma cidade na qual uma refeição completa não sai por menos de 10, 12 euros, atrai bastante. Outra brasileira e eu decidimos experimentar a comida aqui na Cité Internationale Universitaire de Paris (CiuP).

Foto: Maison Internationale, onde está localizado o Resto U da CiuP. Crédito: Pedro Miguel


Na fila, nos perguntamos se seria necessário apresentar a carteira de estudante, pois ainda não a temos. Prontamente, uma menina que nos ouviu falar português nos surpreende dizendo: - Nada – coloca os restos de comida no cesto sem olhar para nós –, qualquer coisa é só mostrar o passaporte, conversar direitinho... O jeitinho brasileiro está em qualquer lugar.

Fomos seguindo a multidão, já que não sabíamos bem como funcionava por lá. Pagamos, e a senhora do caixa nem sequer nos perguntou se éramos estudantes, se preocupou apenas em nos dizer que poderíamos escolher dois itens (entrada e sobremesa). Parece bonito pela ideia de entrada e sobremesa, mas era apenas salada, iogurte ou fruta. Fomos de iogurte e fruta.

Depois, mais à frente, um senhor, extremamente impaciente, nos pergunta “Poulet ou ‘stack’¹ (Frango ou bife?)”. Ambos escolhemos bife, e nos arrependemos. Estava queimado. Em seguida, ele coloca no prato legumes e batata frita. Pensei: - Cadê o arroz ou macarrão, sei lá? Sério, que é só isso? Era só isso mesmo.

Nos sentamos e começamos a conversar amenidades. Marcela, que me acompanha, diz que não aguenta mais comer a salada, que estava insossa. Falo para ela, então: - Melhor comida ruim do que ficar com fome, depois. Comi tudo.

1. Estava escrito assim mesmo, mas, em francês, se usa steak ou bifteck, versão afrancesada de beef steak.

Aprender francês

Para aqueles que desejam, um dia, estudar na França, aprender francês é um pré-requisito básico, já que são muito poucos os cursos ministrados totalmente em inglês, em comparação àqueles no idioma nativo.

Não quer aprender francês? Odeia fazer biquinho e aqueles “rrr” que arranham a garganta? Complica um pouco, mas ainda é possível. No CampusFrance, uma agência do governo francês voltada à promoção do ensino superior de lá, você poderá consultar uma lista dos cursos disponíveis: http://www.campusfrance.org/en/node/5737.

Há, sobretudo, bons mestrados, MBAs, doutorados e pós-doutorados na língua inglesa. Inclusive, a Sciences Po Paris, grande escola responsável pela formação de grande parte dos mais importantes políticos e jornalistas franceses, tem diversos cursos dessa forma. Entre as personalidades formadas nessa instituição, estão os ex-presidentes François Mitterrand e Georges Pompidou, a senadora colombiana Íngrid Betancourt, alguns ex-primeiros ministros franceses e até o ex-diretor do FMI, Dominique Strauss-Kahn.

Caso decida encarar o “biquinho”, saiba que não é tão duro. Como é um idioma de origem latina, assim como o português, aprender a ler e escrever um pouco em francês pode ser bem fácil. Conheço um brasileiro que estudou um ano como autodidata e conseguiu passar.

Isso do conhecimento exigido vai depender bastante da universidade que você escolher. Normalmente, as instituições exigem nível B2 ou C1 do Quadro Europeu Comum de Referência (QECR), que são aqueles chamados de “avançados” pelas escolas de idiomas.

Por outro lado, não é preciso se desesperar. Normalmente, instituições de cidades menores ou até as universidades menos famosas de Paris chegam a aceitar o B1 (intermediário), por exemplo. No entanto, para conseguir acompanhar bem os estudos e se comunicar sem problemas na França, aconselho o B2, no mínimo.

Amanhã, vou fazer minha inscrição da Universidade Paris-Sorbonne, então, no sábado escreverei uma postagem sobre quanto se paga para estudar em uma instituição de ensino superior francesa, bem como o custo de vida e as oportunidades de bolsa. À bientôt ! Até logo!

Chegada

Olá!

Este aqui é um despretensioso blog onde vou escrever sobre as experiências vividas por mim, Pedro Miguel, aqui, em Paris. Cheguei há exatamente duas semanas, no dia 24/08, para estudar no Celsa, uma grande escola de Comunicação vinculada à Universidade Paris-Sorbonne (mais à frente explicarei como o que são essas instituições e como foi a seleção).

Potiguar da cidade de Natal, eu nunca poderia imaginar, alguns anos atrás, que poderia chegar até aqui, mais uma razão para eu compartilhar essas experiências com outras pessoas interessadas em estudar na França.

Desde já, agradeço a visita e espero que meus textos possam despertar o interesse de vocês.